segunda-feira, 7 de maio de 2012

Momentos e Lembranças

Novamente estou aqui neste quarto escuro tendo apenas a solidão como minha companheira, detendo-me apenas a guardar lembranças e observar a chuva que cai e deixa seu rastro pela janela.

Certamente não parece normal estar assim, há quem possa relatar depressão, nostalgia ou uma tentativa de vitimização, mas apenas realço que as vezes se faz necessário permanecer consigo mesmo para por em dia as idéias.

Lembro-me como se fosse ontem, acredito que o destino possa ter agido a meu favor naquele momento. Nada fazia sentido, os atrativos antes muito cobiçados já não significavam mais nada, enfim havia perdido o encanto, tudo se tornava muito previsível neste mundo singular.

Como de costume perigrinava por por aquele mundo encantador, porém, de certa forma, nostálgico, previsível, efim era apenas mais uma noite em que conversava com amigos e percebia que meu mestre ainda recebia resquícios de felicitações, eram mensagens de agrado, simpatia que deviam ter algum significado, mas se o tinha ainda hoje me são desconhecidos. Afinal dia 04 de novembro é apenas mais uma data como qualquer outra.

Os amigos sempre foram companheiros de um valor imensurável, com certeza agradaveis pessoas, mas naquela noite algo diferente aconteceria e mudaria significativamente minha vida...

A chuva esta cada vez mais intensa, os raios bailam por aquele céu nublado que hoje não retrata em nada o meu Porto por demais Alegre.

Permaneço olhando as gotas que respingam no vidro, as lembranças são muitas, afinal era apenas mais uma noite como tantas outras até que, estranhamente, sinto o toque do meu telefone. Prontamente olho para aquele minusculo aparelho, com estranheza atendo o chamado, não sabia que ela tinha meu número... "Oi Jonh... Como esta?", educadamente e de forma cordial, disfarçando minha surpresa respondo apenas o perguntado naquele momento.

Sem mais devaneios, quebrando o silêncio fui novamente questionado, "Que está fazendo de bom?". Na verdade meu mestre estava preparando-se para repousar, afinal havia sido uma semana desgastante, porém algo me dizia para permanecer ali, me conduzindo a responder apenas que estava parado sem fazer nada.

Dada a resposta eis que aquela voz angelical profere palavras doces de concordância com a minha situação. Foram poucas as palavras ditas por ela, mas, mesmo assim, suficientes a me encantar... Aquele som soava como um "canto da sereia" algo inesplicável que me enfeitiçou e, de certa forma, motivou-me a esboçar um convite "Que acha de irmos dançar e conversar um pouco?"

Receoso com a resposta, pois acreditava que não seria atendido o meu convite, eis que surpreendo-me com aquele som emitido após um delicado riso "Sim, vamos!!!".  Chegando no local combinado, percebo que logo em seguida eis que ela surge no horizonte, com um sorriso angelical estampado em seu belo rosto, aproximando-se lentamente.

Vislumbrando aquele ser divino, contemplando-a, admirado com sua beleza, posto-me a conversar e conduzí-la à pista para dançar-mos.

As horas passaram, o céu não mais estava tão carregado de nuvens cinzas, resquícios de estrelas despontavam timidamente naquele horizonte, no vidro minha imagem reflete de forma destorcida, meus olhos estão banhados em lágrimas, estou novamente sozinho remoendo meus pensamentos, refletindo sobre os momentos que passamos, enfim so me restaram recordações.

Dançavamos tomados de cumplicidade, ela sorria enquanto falava, parecia feliz, a vontade, outros casais também compartilhavam daquele local, conversavam, mas para nós nada mais interessava senão os passos daquela dança, a conversa ao pé do ouvido, o sentimento que aflorava naquele momento.  Lá estavamos a nos apaixonar-mos tendo os demais frequentadores como meros coadjuantes daquela história, enfim, testemunhas ocultas de algo forte e inexplicávelmente sincero que estaria por surgir.

A rua esta deserta, provavelmente em virtude da chuva torrencial que caíra a momentos atras, dos meus olhos brotam, de forma involuntária, algumas lágrimas, tento contê-las, mas não se faz necessário, afinal estou sozinho e quando o coração sangra é pelos olhos que ele demosntra toda dor que tem suportado.

Dançamos por horas, a musica pouco me importava pois bailava ao som daquele majestoso e envolvente sorriso, a nostalgica noite tornou-se, como em um passo de mágica, em uma momento impar cujo rezava para nunca findar.

Envolvidos por aquele momento, andavamos de mãos dadas pelos jardins floridos, conversavamos, percebia o brilho jovial daqueles olhos que se fechavam a cada sorriso, era tudo simplemente hipnotizante.

  Em meio as conversas, detenho-me apenas a admirá-la, olhando fixamente em seus olhos, aproximo-me lentamente tomando-a em meus braços, abrigando-a em meu dorso, beijo-a ardentemente. Sinto aqueles lábios levemente umidecidos contra os meus, minhas mãos deslizam por seu corpo, sinto sua pele macia entre meus dedos, o pulsar de seu coração contra meu peito, sua respiração estava ofegante, sentia meu corpo tremer, beijava-a cada vez mais, tinha sede daquele mel que emanava de seus lábios, ali estava o meu doce vício cujo não tinha intenção alguma de me libertar.

O momento era por demais instigante, ela parecia confortável, segura em meus braço, permaneço admirando aquela face com traços docemente moldados por anjos, quando, em segundos, seu rosto alegre mudou por completo de expressão e olhando-me com aqueles olhos lagrimejados,  trouxe a tona uma realidade que, confesso, senti muito desconfortável.  "Jonh..." sentia um nó em sua garganta, sua voz estava rouca, as lagrimas umideciam sua face... "Jonh... Eu sou casada...", como um golpe certeiro perdi o chão por minutos, o mundo pareceu girar de forma desordenada, fechei os olhos, recompus minhas idéias...

São 2 horas e 6 minutos de uma terça feira que em nada transparece a Alegria típica em meu Porto, na rua apenas o movimento de carros, alguns cães arriscam um tímido latido, a cidade dorme.

"Eu sou casada..." aquelas palavras doeram por demais em meu peito, a frustração tomava conta de meus sentimentos...

Permanecemos em absoluto silencio por alguns instantes, até o momento em que me abraçando forte, descansando sua cabeça em meu ombro, beijando meu pescoço ouço ela sussurrar ao meu ouvido... "Eu sou casada... Mas não sou feliz ao lado dele... meu casamento já acabou, só não foi oficializado ainda..." retomando o sorriso e segurando forte minhas mãos ela continua "Me espera? Vou dar um jeito nisso, eu quero e mereço ser feliz...".

Por óbvio seu pedido aos meus ouvidos soavam como uma ordem, mas nao vinda dela e sim do meu coração que mal cabia no peito de tamanho contentamento...

"Vou dar um jeito nisso..." que palavras incríveis quando vindas dela, "eu quero e mereço ser feliz...", inexplicáveis eram sensações que experimentei naquele momento...  Deus, se é um sonho por favor não me acorde, permita-me viver na eterna fantasia de fazer parte da felicidade dela...

A cidade dorme, o silencio é absoluto e esmagador, a solidão me acompanha, as lágrimas banham minha face, as lembranças são motivadoras e, ao mesmo tempo, cruéis... Por hora, neste céu nublado de terça feira, meu Porto não anda nada muito Alegre...   
      

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Conhecendo Anjos...



Os dias passam rápidos nesta segunda vida, pessoas cruzam nossos caminhos por acaso, algumas apenas passam, já outras deixam marcas, nem sempre apenas marcas mas cicatrizes, feridas, dores. É estranho explicar o que se passa no corpo de um avatar, mas perfeitamente compreensível o que fica na mente de seu Mestre.




Habituado a andar sozinho por este universo, as lembranças dela ainda habitavam meus pensamentos, mas se a vida é assim repleta de decepções, certamente a segunda vida não seria diferente, então levantemos a cabeça e tracemos nosso destino.








Sem grande conhecimento acerca deste universo, sentindo solitário, ao frequentar aquela ilha, outrora mencionada, percebi a euforia que imperava naquele local cujo fui conhecer apenas como um visitante curioso e, de tamanha a alegria, daquelas pessoas, passei a virar frequentador, interagido com seus ocupantes, sendo bem recepconado por eles.








Recordo-me perfeitamente, a música era hipnotizante, o clima harmonioso e agradável, belas paisagens, lindas mulheres, simpaticos ocupantes, contudo, em meio aquela multidão, um sorriso tomou toda minha atenção. Ela era linda, como todos os demais presentes, porém tinha algo fascinante, pelo menos aos meus olhos.








Não resistindo aqueles encantos, aos poucos e sorrateiramente, eduzo a distância para quem sabe conversar e então conhece-la.

Quase ao seu lado, tomado por timidez, optei por permanecer e aguardar alguns instantes. Vendo-a ali tão próxima, senti minhas mãos suadas, precisava dizer alguma coisa, mas o que? Sou horrível na abordagem, porém devido a pouca distância que me encontrava devia dizer algo.








Timidamente, revesti-me de ingenuidade e obriguei-me a dizer: "Oi, tudo bem?". Prontamente meu cumprimento foi respondido, sendo tal manifestação acompanhada por um sorriso divinamente estampado naquela face.








Estasiado com aqueles encantos deparei-me com um problema, precisava dar continuidade a conversa, não sabia o que dizer, era novo no local então, então, buscando os resquícios de coragem que a timidez ainda não havia me tirado, prossegui o assunto: "Aqui é uma praia natrista?", meus Deus... Não acredito que disse isso, como posso ser tão ingênuo, se não fosse uma área naturista não estariam todos nus naquela região e pior, eu também não estaria despido de minhas vestes, mas agora é tarde so resta mesmo aguardar a resposta.








Enquanto aguardava o resultado daquela incrédula indagação, acabei sendo surpreendido com tamanha gentileza vinda daquela adorável e fascinante mulher, pois ao contrario da resposta aguardada fui questionado sobre ser novo naquele local.








Recompondo-me de minha falta de conteúdo, sutilmente ergo a cabeça , que até então mantinha abaixada com vergonha do que havia dito a poucos instantes, percorrendo, assim, com meus olhos, cada centímetro daquele corpo delineado e repleto de curvas as quais qualquer homem certamente adoraria perder a direção.

Enfim alcançado seu rosto, deparando-me com aquele belo sorriso, sinalizo de forma positiva à pergunta feita por aquela Deusa travestida de Avatar, momento onde vejo-a esticar a mão, esculpindo um sorriso cada vez mais encantador naquele perfeito rosto e dizendo: "Sou a Daia Constantine, prazer..."








Prontamente seguro forte aquela pequena, macia e delicada mão, apertando-a e olhando fixamente em seus olhos respondo, com um discreto sorriso "Jonh Wirefly e certamente o prazer é todo meu...".







segunda-feira, 4 de abril de 2011

Extra - Instintos de Luxúria


Realmente o SL é um mundo muito sedutor, povoado por deuses, mulheres de faces delicadas porém com corpos perfeitos, um verdadeiro convite ao pecado.



Andando por este universo digital, eis que me deparo com um grupo de pessoas, alegres sorridentes, todos brincavam e se divertiam. Imediatamente percorri meus olhos por aquele lugar para situar-me melhor, tudo realmente era deslumbrantes, inúmeras pessoas dançavam, outras apenas conversavam, enfim cada uma divertia-se a sua maneira.



Como uma criança, curiosa por natureza e ávida por novidades, adentrei aquele local, olhava para os lados, não conhecia ninguém mas isso pouco importava pois estava ali apenas como visitante e sem o ímpeto de virar um morador; deslocava-me por entre os grupos quando que a avistei, linda, delicada, de voz suave, pele dourada pelo sol e cabelos esvoaçantes Parecia enturmada com os demais, porém estava sozinha, dançando como um anjo, deslizando pela pista com aquele sorriso ilustrado em sua face de menina, era impossível descrever o que meus olhos viam, pois era simplesmente encantador.



Devidamente hipnotizado por aquela beleza, eis que não conseguia mais desviar meus olhos dela, colocando-me tão somente a admirá-la, sem proferir uma única palavra, apenas contemplava tamanha beleza e simpatia. Certamente muitos perceberam meu estado estático a contempla-la, mas isso pouco importava pois meu corpo não mais me obedecia e meus sentidos estavam todos voltados para ela.



Não me cansava de admirá-la, silenciosamente é claro, postei-me em um canto e ali permaneci até o momento onde minha audição fora aguçada por aquela suave voz: "Oi Jonh tudo bem? Que faz ai quietinho neste canto? Vem mais para perto do pessoal", sendo tais palavras seguidas de um suave piscar de olhos.



Envergonhado, aproximei-me dela, sorrateiramente, não queria aparentar nervosismos ou ansiedade, mas não sabia o que dizer, restando-me apenas a oportunidade de olha-la nos olhos e dizer "Oi".



Absolutamente constrangido com minha falta de atitude, perplexo com minha covardia e timidez, a única coisa que cabia fazer era sorrir e procurar ser simpático, permanecendo assim por alguns instantes, até o momento em que o silêncio fora quebrado por uma indagação "Então Jonh, o que fazia naquele cantinho, sozinho, parado? Esta esperando alguém?". Imediatamente neguei, com a cabeça, a possibilidade de estar aguardando alguém, até mesmo porque não estava, obrigando-me a responder as perguntas com uma única e verídica afirmação: "Contemplando-a, estava ali parado apenas admirando a sua beleza...".



Risos foram soltos ao ar, passei a me sentir mais a vontade, nossos olhares se cruzaram mais seguidamente, convidei-a a dançar. Deslizávamos pela pista, cada vez mais nossos olhares denunciavam uma atração repentinamente surgida, passei a ditar os passos da dança. Não falávamos nada, apenas nos olhávamos, peguei-a mais forte pela cintura, tomei-a em meus braços, aproximando suavemente meu rosto, beijei-a, ardentemente, com fervor e fui correspondido, nosso lábios se tocando, deslizando as mãos por aquele corpo, ouvindo a respiração ofegante, aquela voz traduzida em suspiros ao meu ouvido "Jonh, você é louco...".



O desejo aflorava a nossa pele, fomos para um local mais tranquilo, onde pudéssemos nos curtir, voltamos a nos beijar, cada vez mais forte, nossas línguas se tocavam, sentia aquelas suaves mãos por meus cabelos, segurava aquele corpo firme em meus braços, beijando suavemente seu delicado pescoço "ohhhh Jonh, ssss". Sutilmente levantei sua blusa, sentindo, em minhas mãos, aquela pele macia e cheirosa, com meus dedos acariciava aqueles mamilos delicados, olhando-a nos olhos, sentia o despertar dos seus desejos mais secretos.



Como um animal tomado por luxúria, sem o controle dos instintos, coloquei-a contra a parede, um olhar fixo naquele rosto agora desenhado de desejo, sem medir meus atos rasguei sua blusa por completo, jogando-a ao ar.



Percebendo aquele dorso desnudo, aproximei-a de meu peito e, como um vampiro sedento por sangue, desferi pequenas mordidas em seu pescoço, deslizando, em seguida, minha língua por aquele corpo.



"Jonh, ohhhhh..." Sussuros e gemidos eram perfeitamente ouvidos enquanto deliciava-me naqueles mamilos, "mmmm... ssssss", escorregando minhas mãos por aquelas curvas maestralmente delineadas, peguei-a no colo, colocando-a na cama. Via em seu olhos uma expressão de desejo, beijava sua boca ardentemente ao tempo que a despia das vestes restantes naquele corpo.



Deslizando a ponta de meus dedos por suas costas, enquanto a beijava, sentia a excitação emanar por sua pele, olhando-a nos olhos e sutilmente tocando-a em suas mais íntimas partes, percebia seu gemidos, "ahhhhh, delicia...". Notando uma aprovação em minhas carícias e sendo correspondido em meus anseios, passei a ousar mais em meus toques, escorregando minha língua por seu corpo, intercalando a descida hora com mordidas , hora com beijos.



Tomado por luxúria, totalmente desnudo de vestes e pudor, aperto-a, sentindo sua pele deslizar por entre meus dedos, "ahhhhhh", suspiros aguçam mais meus desejos e me provocam a continuar a percorrer seu corpo com meus lábios.



Sentindo o sabor de seu prazer, passo a ouvir sussurros, "vem Jonh, ahhhhhh...vem...". Como que um servo a acatar as ordens que lhe são dadas, progrido meu corpo para junto do dela, posicionando-me entre suas suaves pernas, segurando forte aquelas delicadas mãos, olhando firme aqueles olhos... "mmm, delíciaaaaaa..." deslizo meu corpo pelo dela, sentindo-a cada vez mais sedenta por prazer, "ohhhhhh, ssssss" gemidos tomam conta do ambiente, nossos corpos escorregam um pelo outro, "ahhhh, mmmmmm, isssooooo vai, ahhh..." nossas bocas se procuram intensamente, tenho aquele corpo em minhas mãos, beijo seus seios, sinto aquelas unhas cravadas em minhas costas, um misto de prazer e dor, "sssssssssss, oooohhhhhh", posiciono-a como que agindo por instintos, dois animais agindo apenas por prazer, "eehhhhhh, sssssss" puxo seu cabelo fazendo-a olhar para cima, aproximo meu peito de suas costas, beijo aquela boca, suspiramos juntos, nosso suor misturado, torno a inclina-la, segurando-a pelo pescoço, deslizando mais rápido por seu corpo, "ohhhhhhhhhh, delicia...".



Palavras não são mais ditas, ouve-se apenas a respiração ofegante misturada com gemidos de prazer devidamente ditados pelo batimento cardíaco totalmente descompassado, "aaahhhh, ohhhh, Jonhhhhhh...". Cada vez mais a respiração fica ofegante, os gemidos agora são altos, ardentes, fortes, confundindo-se com os barulhos dos corpos suados se tocando, "AHHHHHHHHH, SSSSSSSS", "JONHHH, ASSSSSSSSSS"...



Atingido o ápice do desejo, como que dois combatentes, tombamos lado a lado, restando apenas os corpos suados, batimentos descompassados e sorrisos compartilhados. Nos entre olhando adormecemos, uma sensação indescritível toma conta de meu corpo. As horas passam, sinto estar só naquele leito de luxúria, inclino minha cabeça e a vejo saindo silenciosamente... "Onde vais?"



Ela volta seu olhar de encontro ao meu, de seus lábios percebo dizeres sutis mas preocupados "Jonh, foi muito bom ter ficado com você, mas isso é loucura..." ligeiramente levanto-me da cama e lhe suplico "Diga-me apenas eu nome..." momento onde com um sorriso estampado em seu rosto ouço-a pela última vez dizer "Não Jonh, não lembre-se de mim apenas pelo meu nome, mas como eu sou... guarde-me em sua memória. Adeus", e partiu para o imenso mundo virtual sem deixar rastros ou pistas mas apenas lembranças.







quinta-feira, 17 de março de 2011

Resquícios do Passado...




É, mais uma vez estou sozinho neste mundo virtual, a continuidade desta caminhada é desgastante mas necessária, a cada dia que passa percebo que a Dani partira para não mais voltar, olho para o chão pareço contar os passos, solitários é verdade, mas contínuos e direcionado em busca de algo que a princípio desconheço, mas que estou sedento por descobri-lo.

Meu universo "alternativo" cada dia abre mais seu leque de opções, hoje já ando em uma land povoada por brasileiros, com bela praias, deusas travestidas de avatares, corpos perfeitos, bronzeados incríveis, enfim, traços maestralmente definidos como que um mapa para o pecado.

Peregrinando solitariamente pelo sl, as ideias se confundiam em minha cabeça, encontrava-me disperso e receoso quanto a situação a pouco experimentada e, ao mesmo tempo, deslumbrado com toda aquela beleza que se ilustrava diante de meus olhos.

Desbravando a nova ilha, na qual conheci por indicação de uma amigo, andava naquela areia fofa e macia, sentia o suave toque da brisa em meu rosto, não dou direção aos meus passos, apenas estou andando. Tudo era tão bom, tão calmo, o local era imenso, de repente, em meio ao silêncio predominante, ouço vozes, risos, eis que me deparo com algo até então inusitado, uma praia onde todos riam, dançavam, se divertiam e estavam muito à vontade naquele local.

Percebendo a euforia que exalava dos ocupantes daquele pedaço de paraíso, resolvo aproximar-me do local para ver mais de perto, com passos tímidos vou alcançando o meu destino, meus olhos parecem não acreditar no que está à sua frente, chego mais perto, me aproximo sorrateiramente quando sou advertido "Jonh, o uso de roupas aqui é proibido!!!"... Sim, caro leitor, eu estava em uma praia naturista.

Prontamente retiro minhas vestes, um pouco envergonhado é claro, mas percebo que devo deixar o pudor de lado e desfrutar daquelas pessoas receptivas, risonhas e festivas. Devidamente despido de roupas e pré-conceitos passo a interagir com o pessoal ali, receoso, por óbvio, pois via o quão precário ainda estava meu corpo, mas, não sei se por educação ou indiferença, percebo que nenhum dos presentes ao local se importa com meu físico e, aparentemente, me aceitam no grupo.

Me sentia a vontade naquele local, cheguei a tê-lo como ponto permanente da minha jornada no sl, era tudo muito gostoso os dias ao lado dos amigos que conquistei ali, as risadas, os deboches, as pessoas de modo em geral.

Os dias foram passando lentamente, a saudade era algo presente em meu peito, os momentos ainda ecoavam em minhas lembranças, estava acompanhado de diversas pessoas, mas ao mesmo tempo sentia-me só, não me conformava com a despedida da forma que se dera, eu nada havia feito para tal, mesmo inresignado com aquela atitude eu nada podia fazer a não ser respeitá-la, a vida realmente é traduzida em momentos, vivi bons momentos ao lado da Srta. Landar, mas como tudo na vida tem seu fim o nosso romance também o teve, perduraram por estes anos apenas as lembranças que não são muitas, é verdade, mas são intensas.

Realmente a Sexy Life era um local livre de falsos conceitos, povoado por sereias. Cada dia me sentia mais confortável naquele local... A cada dia sentia mais a falta da Dani e em um dia, infelizmente, me obriguei a esquece-la. É a vida e a SL continua... Saudades...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O Para Sempre Pouco Dura Na Segunda Vida.

Os dias avançavam, continuava a desbravar aquele mundo fascinante, contudo, agora tinha alguém ao meu lado... Daniella, o que mais dizer? Uma mulher encantadora, linda, morena, mineira, dona de uma personalidade marcante e um gênio forte, mas, para mim, embriagado por seus encantos, simplesmente Dani.

Nos curtíamos a cada dia mais, conhecíamos novos lugares, nos declarávamos a cada olhar, cada gesto, nos amávamos intensamente ao cair da noite, fantasiávamos luxurias, não sei explicar o que ela detinha de especial, mas me atraia.

O Second Life começava a ter sentido, aquele novo mudo agora imitava o mundo real, fazia aflorar sentimentos de um avatar, ou seria de seu mestre? Enfim, a sensação de ter a Dani por aquele espaço de tempo destinado a "Segunda vida" era por demais prazeroso.

Recordo, ainda hoje, a data em que resolvemos assumir nossa relação virtual, nossas buscas, nossos encontros no castelo, ahh se aquelas masmorras falassem, testemunhas silenciosas de nosso amor, de nossos encontros, desabafos e prazeres.

Tudo parecia bem, uma segunda vida devidamente regrada, amigos, experiências, passeios e um amor, virtual, por óbvio, mas um amor. É mas assim como a vida real o second life apresenta suas peculiaridades e as sensações são tão intensas quanto lá fora, os sentimentos são fortes e as frustrações marcantes, enfim uma avalanche de emoções.

Infelizmente trago marcado em meu íntimo aquele dia, não vejo argumentos plausíveis mas até compreendo o que motivara tais palavras e atitudes. Enfim, como explicar o que se passa na cabeça de uma mulher, como traduzir seus mistérios, acalmar seus anseios, ilustrar seus pensamentos e compreender seus sentimentos?

Eram, aproximadamente, 21 horas e 30 minutos, mais um dia comum daquela segunda vida, mal sabia eu o que aconteceria no desenrolar da noite... Enfim a segunda vida imitando a realidade.

Lembro que logara em meu universo virtual, como de praxe, fui instintivamente recepcionado pela Dani com dizeres doces em meu "Mi", tudo corria para a normalidade. Por óbvio sentia saudades dela, queria vê-la, saber de seu dia, de certo modo participar de sua vida.

Minutos se passaram entre risos, abraços e afagos, quando a Dani, utilizando de meiguice, perguntara se me importava de ela acompanhar suas amigas nas compras de vestes femininas. Claro que concordei de imediato, pois entendo que mesmo estando juntos ela não é minha propriedade e necessitava, de certa forma, ter sua própria segunda vida.

Aguarei a partida delas, estavam todas alegres, a Dani se destacava dentre as demais... É as lembranças continuam presentes em minha mente.

Estava sozinho quando resolvi caminhar pela praia, era um belo dia ensolarado, fazia calor, tratei de vestir roupas mais apropriadas e curtir o mar. Andava pela beira da água quando ouço o toque do "Mi", percebo ser a Dani e prontamente atendo seu chamado. Durante a conversa percebi que havia algo estranho em seu tom de voz, fui imediatamente ao seu encontro.

A Dani estava com a expressão fechada, algo parecia errado, quando de súbito sou questionado: "Jonh onde você estava?" percebendo a curiosidade da minha amada prontamente lhe informei que estava andando pela praia enquanto a aguardava, momento onde minhas ponderações foram interrompidas por novos questionamentos "Por qual motivo está sem camisa?". Simploriamente sorri sobre tais questionamentos e respondi, de maneira descontraída, que é costume, onde moro, andar pela praia sem camisa para aproveitar melhor o sol... Achava graça daqueles questionamentos, pois penso que quem gosta cuida.

Em meio ao meu sorriso percebo que a Daniella continuava fechada, trato de me recompor e apenas observa-la, momento onde o silêncio fora quebrado pelos dizeres amargurados da minha Dani "Eu vi você andando na praia, querendo aparecer sem camisa para as garotas... Não entendo, mas vocês homens são todos iguais. Pensei que você era diferente dos demais aqui no SL" minha garganta secara, sentia meu coração bater de forma descompassada, coloquei-me a explicar que era verdade, estava mesmo andando pela praia e que não havia feito nada que ensejasse aquelas suspeitas, pois a tinha e estava feliz ao seu lado, não restando motivos para tais dúvidas, quando, como flechas certeiras em meu peito ouço aqueles dizeres ... É difícil reviver e lembrar aquele momento.

Procuro acalma-la, percebo que de minhas palavras não surtem efeito até o momento em que ouço ... É Dani não precisava ter sido assim, até hoje me questiono se poderíamos ter dado outro desfecho a nossa história.

Seus lábios estavam trêmulos, as palavras feriam meu íntimo com golpes astutos em meus sentimentos ... "Jonh...". Ela não percebia o que eu falava, estava tomada de uma falsa verdade e uma enganosa convicção que a tornava cega.

"Jonh...". Dani podíamos ter curtido o SL de uma forma mais feliz, quem sabe ter dado certo, tínhamos tudo para isso...

"Jonh, me esquece! Não quero mais saber de ninguém e nem mesmo do SL, vou sair deste jogo que só ta estragando minha vida..." Aquelas palavras até hoje ecoam em minha lembrança e de certa forma entristecem aqueles belos momentos que passei ao lado da Dani. É, o SL realmente imita a realidade e nos causa sensações tão fortes quanto a RL.

Tão logo pronunciadas aquelas palavras eis que ela deixara o SL para não mais voltar, sem um adeus, um último sorriso, uma despedida.
Os dias passaram, eis que recebo um e-mail dela informando que sua RL não lhe daria mais tempo e muito menos possibilidades para viver uma Segunda Vida.

É, o tempo realmente voa, a segunda vida continua e estou novamente sozinho, vivendo os fascínios daquele mundo, guardando, em minha mente, os momentos desfrutados ao lado de Daniella Landar e quebrando o último pedido feito por ela... Dani eu não vou te esquecer...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Extra - É Natal, a Cidade está em Festa.

Sexta-feira, 24 de dezembro de 2010, seria apenas mais uma noite de plantão naquele grupo policial. A sociedade vive a expectativa de comemorar o nascimento de Jesus, é vespera do Natal.

A movimentação na base é tranquila, estamos cientes de nossas obrigações com a segurança e proteção dos cidadãos. Tudo está calmo, em ordem, aparentemente teremos um Natal atípico nesta violenta cidade.

As horas passam vagarosamente, a discontração entre o contingente é geral, sorrisos, brincadeiras, confissões, afinal é 24 de dezembro e faltam poucas horas para o Natal.

Me sentia estranho, algumas vezes tinha a impressão de que meu peito estava apertado, faltava-me ar, algo me incomodava, não sei precisar o que, opto em caminhar sozinho pela base, quem sabe assim aquela sensação deixasse de habitar meus pensamentos e eu conseguisse acalmar meu espírito.

Sexta-feira, 24 de dezembro, 20 horas e 33 minutos para ser mais preciso, ouve-se o toque do telefone, a base silencia no aguardo de informações. O silêncio é interrompido pelo estridente toque da sirene, todos se preparam, sou o último a ingressar na viatura, me deparo contemplando a base e os colegas que lá ficavam, entro e partimos.

Como já era de se esperar ao ingressar no local do chamado somos recebidos por disparos, descemos sorrateiramente da viatura, tudo esta confuso em minha mente, crianças brincam aos arredores, uma ingênua comemoração do nascimento de Jesus.

Avançamos, ouvimos novos disparos, a tensão aumenta a cada instante, em meio a troca de tiros um objeto movesse pelo chão, estamos avançando, ganhando terreno, quando da escuridão um vulto surge, uma criança atrás de seu brinquedo. Faço sinal para que fique parada, ela não entende e responde meu aceno com um sorriso angelical em seu pequeno rosto, Deus ela esta brincando na linha de fogo, não sabe o perigo que corre ali.

Percebo os riscos que aquela ingenuidade se expusera, naquele típico dia de Natal. Olho ao redor, nenhuma movimentação inimiga, parece terem desistido de atirar, aproveito a oportunidade e, mesmo sendo repreendido pelos demais colegas, coloco-me a correr em sua direção, alcanço a criança, quando ouve-se um único disparo, um grito ecoa por aquela favela, a criança chora.

Inicia-se a corrida da tropa em nos buscar, o choro é cada vez mais assustador, aquele rosto, antes angelical, agora ilustrava as faces do medo, sinto puxarem meu braço, olho ao redor, minha visão parece embaçada, tiram a criança debaixo do meu corpo, ela esta bem, suja de sangue mas sem feridas, percebo um gosto amargo na boca, vejo vultos, não consigo reconhecê-los, ouço alguns dizeres, "vamo, vamo, bora, toca pro hospital...".

Sinto toques em meu rosto seguidos de uma voz de comando, "não dorme, não dorme...", minha respiração esta cada vez mais dificil, sinto sede, cansaço, meus olhos querem descansar ... "acorda Tenente, Acorda...".

Meu corpo dói, minha mente flutua, estou sendo conduzido sob um corredor claro, aos gritos, uma mistura de homens que vestem negro e outros com cores claras, minhas vestes são rasgadas. Me esforço para abrir os olhos, reconheço alguns rostos desolados se afastando lentamente.

As horas passam, continuo cercado por aquelas pessoas de branco, ouço um som pouco usual, um "bip", intercalado por vozes. Esforço-me para abrir os olhos, observo, com dificuldades, através de um vidro, aqueles vultos negros com gesto apreensivos.

Lhes autorizam a entrada na sala, sinto alguém pegar minha mão, estou confuso, ouço uma voz suave dizer "calma Jonh, vai ficar tudo bem com você". Todos estão parados ao meu lado, cabeças baixas, pronunciam algumas palavras em tons praticamente inaudíveis, sinto aquela voz suave me confortar com palavras de força, minha mão continua abrigada sob aqueles suaves toques de afeto.

Estou perdido, a dor é imensa, de quem são aquelas mãos suaves? e aquela voz doce?

Me esforço para manter os olhos abertos, tento identificar quem me segurava carinhosamente e acalentava meu espírito com aquela voz. A imagem vai se formando, os traços se definindo, vejo um sorriso naquela face, tento esboçar um gesto, não consigo, a dor está aumentando gradualmente, a respiração esta cada vez mais difícil, meus olhos lacrimejam e cerram.

Uma única lágrima discretamente brota daqueles olhos fechados, minha mão, antes protegida e acariciada agora balança solta ao ar. O "bip" adquire tons de um alarme frenético, que se confunde aos fogos que anunciavam o nascimento do Menino Deus.

Aquela sensação de paz antes sentida, agora encontrasse atordoada pelos fogos que não cessavam, de súbito sento-me na cama, assustado, suado, olho para os lados, estou sozinho em meu quarto escuro, a solidão habita aquele recinto, esta tudo bem Jonh, volte a dormir, afinal é Natal e a cidade esta em festa.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Extra - Conselhos Não. Pontos de Vista.

É o Second Life realmente tornasse cada dia mais atrativo, um mundo a ser descoberto, a ser sentido a ser vivido.


Com certeza, caro leitor, se você não experimentou as alegrias de sua segunda vida, as frustrações contidas nela, não se apaixonou perdidamente por alguém que mora a quilômetros de distancia de você, fez juras de amor as quais sabe que jamais será correspondido, sonhou com uma situação vivenciada no SL e torceu para que ela se concretizasse até mesmo na "Vida Real", desculpe-me a franqueza, mas não vivestes ainda, de forma intensa, sua segunda vida.


Convenhamos que a cada dia que logamos e daquela tela preta surge o personagem, como no meu caso o "Jonh Wirefly", muitos apenas jogam e passam o tempo outro, como no meu caso, procuram viver as situações, conhecer as pessoas, entender que atrás daquele avatar há alguém que sente, sofre, chora, sorri, vive e experimenta as situações surgidas no SL e que, com isso, pode se desiludir a patamares indiscritiveis e perigosos.


Quantos de nós se deparou dando gargalhadas em frente ao computador em razão de alguma coisa acontecida no "jogo"? Ou mesmo se emocionou com o que vivenciou ou lhe foi dito? Quantos dos avatares se esbaldaram em luxuria e se satisfizeram em prazeres, ou mesmo foram para a cama chorar em silêncio, refletir a situação, enfim quantos foram os avatares que sofreram em silêncio?


Pois é amigo, surpreenda-se, mas nenhum dos avatares fez isso e se por ventura te identificastes com alguma das características que descrevi acima, parabéns, você esta vivendo o SL.


Esta Segunda Vida é fascinante, mas ao mesmo tempo arriscada, cada dia temos uma avalanche de emoções e é difícil contê-las, as vezes separar a sl da rl é algo mais complicado do que aparenta ser, pois nos envolvemos com as pessoas as situações, porém, nestas horas, caros leitores e "mestres", devemos ser ponderados, apostar na possibilidade de SL virar RL mas, também, acreditar que hão inúmeros obstáculos onde muitas vezes estes parecem intransponíveis, mas saber que não existe obstáculos intransponíveis, somos nós que os damos este status por desculpa ou ate mesmo medo de arriscar.


Lembro e confesso que de certa forma e a minha maneira vivo o SL, pois, por exemplo, fiquei feliz pelo amigo Diego quando ele anunciou o nascimento de seu filho na RL, assim como fiquei pasmo ao saber que uma amiga, com problemas na vida real, não aguentou a pressão da situação que estava passando e "fugiu" de todas as vidas e me senti pior ainda quando buscando confirmações fui no perfil dela e lá havia um depoimento escrito por um familiar onde explicava as causas e os motivos possíveis para a decisão dela.


Não sou o melhor exemplo de "morador" do Second Life, também não sou o mais indicado para falar de sentimentos, porém acredito que todos sabemos e podemos aprender sobre as pessoas, não que nunca me senti envolvido por alguém, hão de convir que isso é praticamente impossível, mas sempre procurei ter a razão como norteadora da emoção e olha, confesso que isso algumas vezes acaba por ser doloroso. Como é gostoso se entregar a um sentimento e ter ele correspondido, realmente é indescritível a sensação de saber que ao entrar naquele mundo virtual lá estará alguém te esperando, sentindo sua falta, querendo conversar com você, enfim ser querido e aguardado mesmo que apenas momentaneamente no mundo virtual.


Contudo trazer aquela emoção para a realidade e saber que aquilo tudo não foi real é frustrante, ainda mais ao fazer-se acreditar que as possibilidades de um dia aquelas situações se concretizarem são mínimas, não impossíveis mas pouco prováveis, é algo realmente desorientador, mas, caro leitor, neste ponto me obrigo a dizer, bem vindo a vida real.


Neste ponto, como a vida não é uma ciência exata, posso afirmar o quanto satisfatória é a sensação de conhecer pessoalmente as pessoas que "habitam" os avatares, eu me sinto honrado em poder dizer que conheci duas delas e as tenho como grandes amigas. Enfim um fato real que fugiu as probabilidades.
Assim recomendo, mesmo sabendo que meus dizeres não são de grande valia mas, como sou teimoso, ouso proferi-los, que você leitor, viva e sinta o second life, entregue-se a magia oferecida naquele mundo, mas não esqueça, jamais, da razão. Claro que meu objetivo não é frustrar alguém ou dizer que acontecer algo é impossível, pois a impossibilidade somos nós quem criamos, então viva a SL em harmonia com a RL e seja feliz sempre.